Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, meia fala sobre momento no Cluj, adaptação na Romênia e torcida pelo time baiano.
Rafael Bastos vestiu a camisa do Bahia no que pode ser considerado o
pior momento da história do clube. Em 2006, quando subiu para o
profissional, o meia disputou a Série C do Campeonato Brasileiro. Ficou
pouco mais de um ano entre os profissionais, mas foi o suficiente para
criar uma forte relação com o Tricolor.
Carioca, Rafael Bastos deixou o Bahia no meio de 2007, quando foi contratado pelo Cruzeiro. De lá foi para Portugal, onde jogou pelo Belenenses e Nacional. Atualmente está no Cluj, da Romênia, onde jogou duas edições da Liga dos Campeões da Europa e tem contrato até 2014. Com currículo vasto, ele espera voltar em breve a vestir o azul, vermelho e branco.
- Tenho a vontade de um dia voltar para o Brasil em alto nível, estar bem. Minha preferência para voltar é o Bahia. Acho que devo isso à torcida – comentou o jogador.
Nesta entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, além do desejo de voltar ao
Bahia, Rafael Bastos falou também sobre a adaptação ao frio, a
experiência na Liga dos Campeões e a parceria com Luís Alberto, antigo
companheiro no Fazendão.
Como é para um carioca, revelado no Bahia, viver na Romênia?
Rapaz, a diferença é grande. Nascido no Rio 40 graus, depois Salvador que é calor até na sombra e ir para o frio de -20ºC é complicado. Acho que essa é a dificuldade maior de um jogador jogar na Romênia, nesses países do leste europeu.
Houve alguma tática especial para se adaptar?
Para falar a verdade, eu até hoje não sou adaptado a esse negócio de frio. Quanto está quente é bom, fica quente mesmo. Mas o frio não tem como. O frio dói, cara. É difícil a adaptação. Mas estou melhorando aos pouquinhos. No começo todo mundo falava que no verão eu rendia uma coisa e quando chegava no inverno era totalmente diferente.
Imaginava disputar duas edições da Liga do Campeões?
A gente sonha. É a maior competição de clubes do mundo, e a gente sonha jogar um dia. Graças a Deus, tive essa oportunidade. Não joguei em um grande clube da Europa, mas valeu a experiência, a oportunidade. Esse ano foi bastante produtivo, porque fizemos dez pontos, ganhamos do Manchester United, ganhamos do Galatassaray... Então foi bastante importante.
Como é reeditar a parceria com Luís Alberto, com quem jogou no Bahia?
Joguei com ele no Bahia, depois fui para o Nacional de Portugal e joguei com ele lá, depois fui para o Cluj e ele chegou. A gente esteve junto por três vezes. É um cara que eu gosto muito, é como um irmão meu. Foi bastante importante para mim, porque eu estava sozinho de brasileiro lá. Ele chegou com a família e foi bom, porque a gente estava sempre junto.
Mesmo distante, o Bahia faz parte de sua rotina?
Acompanho sempre o Bahia. É o clube que me ajudou muito. Devo muita coisa ao Bahia. Não posso esquecer. Esse ano eu sofri bastante, porque quase desceu para a Segunda Divisão, mas deu tudo certo.
Dá para acompanhar os jogos de lá?
Acompanho pela internet. Sempre acompanho. Tem um site em que eu sempre assisto aos vídeos ou então peço informações a seus colegas jornalistas.
Pretende continuar na Europa por mais quanto tempo?
Queria ficar mais uns três anos. Tenho a vontade de um dia voltar para o Brasil em alto nível, estar bem. Não, como dizem, roubar, que é estar mais velho, com menos potencial. Espero um dia voltar, daqui a uns dois, três anos.
Tem o sonho de jogar na Primeira Divisão do Brasil?
É isso. Não joguei a Primeira Divisão, e esse é um desejo meu. Quero jogar o Brasileiro, disputar título, disputar Libertadores. Por isso que quero voltar com um físico bom para jogar em alto nível
Tem um clube de preferência?
O Bahia. Acho que devo isso. Eu joguei a Terceira Divisão pelo Bahia, não ganhei nenhum título, joguei no maior rival, e o carinho do torcedor comigo é impressionante. Nas redes sociais sempre me pedem para voltar, que precisa de jogador como eu. Acho que devo isso ao torcedor do Bahia.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/ba/
Carioca, Rafael Bastos deixou o Bahia no meio de 2007, quando foi contratado pelo Cruzeiro. De lá foi para Portugal, onde jogou pelo Belenenses e Nacional. Atualmente está no Cluj, da Romênia, onde jogou duas edições da Liga dos Campeões da Europa e tem contrato até 2014. Com currículo vasto, ele espera voltar em breve a vestir o azul, vermelho e branco.
- Tenho a vontade de um dia voltar para o Brasil em alto nível, estar bem. Minha preferência para voltar é o Bahia. Acho que devo isso à torcida – comentou o jogador.
Como é para um carioca, revelado no Bahia, viver na Romênia?
Rapaz, a diferença é grande. Nascido no Rio 40 graus, depois Salvador que é calor até na sombra e ir para o frio de -20ºC é complicado. Acho que essa é a dificuldade maior de um jogador jogar na Romênia, nesses países do leste europeu.
Houve alguma tática especial para se adaptar?
Para falar a verdade, eu até hoje não sou adaptado a esse negócio de frio. Quanto está quente é bom, fica quente mesmo. Mas o frio não tem como. O frio dói, cara. É difícil a adaptação. Mas estou melhorando aos pouquinhos. No começo todo mundo falava que no verão eu rendia uma coisa e quando chegava no inverno era totalmente diferente.
Imaginava disputar duas edições da Liga do Campeões?
A gente sonha. É a maior competição de clubes do mundo, e a gente sonha jogar um dia. Graças a Deus, tive essa oportunidade. Não joguei em um grande clube da Europa, mas valeu a experiência, a oportunidade. Esse ano foi bastante produtivo, porque fizemos dez pontos, ganhamos do Manchester United, ganhamos do Galatassaray... Então foi bastante importante.
Como é reeditar a parceria com Luís Alberto, com quem jogou no Bahia?
Joguei com ele no Bahia, depois fui para o Nacional de Portugal e joguei com ele lá, depois fui para o Cluj e ele chegou. A gente esteve junto por três vezes. É um cara que eu gosto muito, é como um irmão meu. Foi bastante importante para mim, porque eu estava sozinho de brasileiro lá. Ele chegou com a família e foi bom, porque a gente estava sempre junto.
Mesmo distante, o Bahia faz parte de sua rotina?
Acompanho sempre o Bahia. É o clube que me ajudou muito. Devo muita coisa ao Bahia. Não posso esquecer. Esse ano eu sofri bastante, porque quase desceu para a Segunda Divisão, mas deu tudo certo.
Dá para acompanhar os jogos de lá?
Acompanho pela internet. Sempre acompanho. Tem um site em que eu sempre assisto aos vídeos ou então peço informações a seus colegas jornalistas.
Queria ficar mais uns três anos. Tenho a vontade de um dia voltar para o Brasil em alto nível, estar bem. Não, como dizem, roubar, que é estar mais velho, com menos potencial. Espero um dia voltar, daqui a uns dois, três anos.
Tem o sonho de jogar na Primeira Divisão do Brasil?
É isso. Não joguei a Primeira Divisão, e esse é um desejo meu. Quero jogar o Brasileiro, disputar título, disputar Libertadores. Por isso que quero voltar com um físico bom para jogar em alto nível
Tem um clube de preferência?
O Bahia. Acho que devo isso. Eu joguei a Terceira Divisão pelo Bahia, não ganhei nenhum título, joguei no maior rival, e o carinho do torcedor comigo é impressionante. Nas redes sociais sempre me pedem para voltar, que precisa de jogador como eu. Acho que devo isso ao torcedor do Bahia.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/ba/
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